A perenidade da arte milenar japonesa
Eternos Tesouros do Japão é a exposição que abriu o ciclo de mostras da BSGI. Composta por 120 peças do acervo permanente do Museu de Arte Fuji, de Tóquio. São pinturas, gravuras ukiyo-e (espécies de estampas japonesas em blocos de madeira desenvolvidas ao longo dos séculos 17, 18 e 19), peças em laca, caligrafia, cerâmica e armaduras. As pinturas têm como base os tradicionais biombos japoneses (byoubu, usados no Japão como divisórias para quebrar o vento) e peças em arte caligráfica (shado) foram desenhadas em pergaminhos suspensos.
A primeira montagem se deu em 1990 por iniciativa do então curador do MASP – Museu de Arte de São Paulo –, Fábio Magalhães. Naquela oportunidade, a mostra Eternos Tesouros do Japão recebeu no palco máximo das artes plásticas do país, cerca de 52 mil visitantes. Em 2006, em Curitiba, cerca de 63 mil pessoas apreciaram a coleção. Em 2008, integrou a programação oficial do centenário da imigração japonesa e foi montada em Brasília, com um público de 72 mil espectadores.
Em todas as edições o destaque da mostra é a coleção A Arte dos Samurais que reúne nove armaduras dos legendários guerreiros japoneses, que retratam a variedade de estilos e características de cada época.
As peças de arte remontam dos períodos Heian (794-1185), Kamakura (1185–1333), Muromachi (1338-1573), Momoyama (1573-1603), Edo (1603-1867), Meiji (1868-1912), Taisho (1912-1926) e Showa (1926-1989). Oito dos quinze períodos existentes até hoje no Japão. São ainda obras representativas das principais escolas de arte japonesas como Tosa, Kano, Sumiyoshi, Kaihou, Hasegawa, Rin, ukiyo-e, Maruyamashijo e Nanga.
Para obter informações sobre as exposições disponíveis para novas montagens, favor contatar: rp@bsgi.org.br.
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