O ator João Vitti, líder dos artistas da BSGI do Rio de Janeiro e a atriz Ju Colombo, vice lider nacional do Depart
A atriz Denise Fraga em sua participação no evento
O músico e associado da BSGI, Marcelo Yuka
“Nossa meta é a criação de pontes para a disseminação da mensagem de paz da BSGI a toda a sociedade”, conta o coordenador do Núcleo de Artistas do Rio de Janeiro, o ator João Vitti, associado da BSGI há mais de vinte anos. No último dia 9 de novembro, cerca de 250 pessoas entre artistas de todas as áreas e demais convidados – superlotaram a Sede Regional da BSGI da capital fluminense, no bairro do Botafogo. Convidada para este encontro, a atriz Denise Fraga participou e declarou emocionada sua simpatia pelo movimento humanístico da BSGI.
Para a construção destas pontes, Vitti ressalta que os encontros trimestrais entre os artistas cariocas vêm se tornando um evento de vulto onde cada participante busca a troca mútua de incentivos visando o seu desenvolvimento enquanto pessoa, não apenas profissionalmente. “O sucesso ou não é decorrência de uma mudança de mentalidade e postura. O artista da BSGI tem de ser antes de tudo um ser humano de primeira categoria, conforme nos orienta o mestre, dr. Daisaku Ikeda”, ressalta o coordenador artístico.
A também atriz Ju Colombo, associada da BSGI de São Paulo mas em atuação no Rio de Janeiro, enfatizou que “os encontros são fundamentais a estes artistas que buscam, por meio de sua arte, expandir a mensagem de solidariedade e paz”. Segundo ela, desde que compreendeu sua ‘missão de vida’, a carreira deslanchou. “O sucesso é efêmero e fugaz. O artista humanista tem que entender que sua arte deve servir a toda a humanidade, não apenas a si mesmo. Quando ele entende esse ponto e entrega-se a esse papel, sua vida se harmoniza com o grande Universo!”, exulta.
Também presente ao encontro, o músico Marcelo Yuka, ex-baterista do Rappa e do F.UR.T.O., hoje associado da BSGI. Yuka contou que naquela exata data, em 9 de novembro de 2000 ele fora vítima de um assalto que o deixou paraplégico e o impossibilitou de tocar bateria. Seu ingresso na BSGI se deu em um momento crítico de sua vida, quando estava decidido a por um fim a ela. Em sua busca por uma morte assistida, chegou até à médica Nazareth Solino. “Ela me disse que tentasse incluir em minha vida a filosofia humanística do budismo de Nichiren Daishonin. E enfatizou: ‘me dê o benefício da dúvida, se nada acontecer, eu assisto a sua morte’. Disse isso com tanta sinceridade e força que eu decidi tentar. E aqui estou! Vivo e pleno”, declarou emocionado.
Vitti ressaltou ainda que estes encontros têm a função de oferecer um refúgio e conforto, longe do ambiente de ego e ostentação, tão nocivos ao pleno exercício da arte. “O artista têm de ser forte para não sucumbir”, conta. Por isso, em cada evento, faz questão de promover estudos em grupo da filosofia humanística de forma a oferecer a cada integrante, subsídios para fortalecer suas vidas. “Deixar a postura de ‘pires na mão’ e passar para o estágio da valorização de suas potencialidades. As pessoas chegam preocupadas e saem com o semblante leve, totalmente diferente!”, exulta Vitti. A meta para 2015 é expandir essa onda de energia do bem a toda a sociedade carioca, ampliando cada vez mais o horizontes e o potencial de cada integrante do núcleo de artistas da BSGI do Rio de Janeiro.
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