09 de June de 2016

Academia de Educadores Humanistas

Projeto inovador da Coordenadoria Educacional da BSGI inicia seus trabalhos com uma oficina prática de Design Thinking

Design Thinking é uma nova forma de aprender a planejar e executar projetos em qualquer área do conhecimento

A facilitadora do curso Paola Bellucci

Grupos heterogêneos em busca de uma solução comum

Pensar para desenvolver novas e inovadoras formas de se trabalhar a educação. Este é o princípio básico do novo setor criado dentro da Coordenadoria Educacional da BSGI (CEDUC), Desenvolvido dentro do Departamento de Estudos e Práticas em Ciências da Educação (DEPEDUC) a Academia agora, em seu novo formato, atenderá a todos os demais Departamentos da CEDUC e também aos associados da BSGI em geral.


Tem como missão:


1) difundir e capacitar os educadores para aplicação da Educação Humanística Soka em seus respectivos locais de atuação.


2) coletar e registrar as diversas experiências de educação transformadora e humanística, resultantes da aplicação dos princípios e ferramentas oferecidos aos participantes da Academia.


3) promover diálogos com profissionais de diferentes áreas para desenvolver um olhar multidisciplinar para o tema “A essência da Educação Humanística Soka”, resultando em livros e publicações de forma a criar uma grande onda de ações humanísticas e transformadoras na sociedade brasileira, por meio da expansão da Educação de Criação de Valores Soka.


Seu Plano de Atuação compreende, numa primeira fase, o desenvolvimento de programas de capacitação com temas atuais e de fácil aplicação em todos os níveis de formação. Em uma segunda fase, capacitar equipes de multiplicadores e, numa terceira fase, aplicar, em conjunto com os multiplicadores, os cursos na sociedade (escolas, instituições do terceiro setor etc).


“Com isso, visamos criar uma grande onda de ações humanísticas e transformadoras na sociedade brasileira, por meio da expansão da Educação de Criação de Valores Soka”, conforme bem colocou a líder nacional da Academia, Tania Sakuma.


 


Design Thinking


O primeiro módulo oferecido pela Academia, a Escola Design Thinkin, é um conceito bastante novo, criado para formar uma nova geração de pensadores inovadores, visando a conquista de novos fazeres e, principalmente, novas formas de realizar qualquer projeto de todas as áreas do conhecimento humano. O curso aconteceu na Sede da Coordenadoria Educacional, dia 15 de maio último.


A palavra escola remete automaticamente à imagem da sala de aula – carteiras, cadeiras, quadro de giz ou branco, professores e alunos. Porém, numa sala de curso de Design Thinking o que se vê são grupos aleatórios e heterogêneos – e precisa ser assim, já entenderemos porquê – em volta de mesas com canetas hidrocor coloridas, blocos de post it, e uma grande mesa comunitária de materiais diversos, desde Lego a sucatas, linhas, colas coloridas, tesouras, réguas, fita adesiva.


Quem chega ganha logo uma cor e é com ela que identificará a mesa e o grupo com quem irá interagir e criar. O grupo é formado para melhor aproveitamento dos conceitos e ações, não existe o propósito de fomentar qualquer espécie de competição entre eles, mas sai a colaboração e o compartilhamento.


A escola se autodenomina: “um grande hub de inovações e inovadores”. Assim, a escola desenvolve pessoas: de doutores a estudantes interessados nos mais variados temas, de executivos de grandes organizações a estagiários, todos em busca do caminho que leva à solução de problemas e desafios complexos da sociedade. É simplesmente uma nova forma de aprendizagem.


O Design Thinking busca romper com o estabelecido. Aprender é algo inerente ao ser humano desde o útero. Não há idade ou formação para ser parte disso. Quando se apresenta um problema, todos, desde o responsável pela limpeza até o diretor da empresa têm o potencial para colaborar na resolução da questão.


A facilitadora do curso, Paola Bellucci, é uma jovem associada da BSGI, designer gráfico e aficionada pelo conceito do Design Thinking desde que travou contato em um curso de pós realizado na Europa. Paola reafirma que “o aprendizado real precisa ser sistêmico, mas deve ser prático e também ser divertido”. Esta nova metodologia propõe uma abordagem e uma metodologia para inovação em que o aprendizado acontece por meio da prática de projetos que estimulam a criatividade e a curiosidade nos participantes com desafios concretos.


O medo de se expor é algo inerente à grande maioria das pessoas e, dentro de ambientes como os criados na escola Design Thinking, não há lugar para esse tipo de receio já que cada um sente-se parte importante do processo. O seu conhecimento – por menor que possa parecer – vem enriquecido pela sua experiência única de vida e por isso, é inestimável. Uma vez sentindo-se parte desde todo, é fácil dar asas à imaginação e deixar-se voar livre em busca de sua criatividade e inovação.


“Construindo soluções de forma colaborativa e embasados nos princípios humanísticos, não há como não fazer a diferença!”, finalizou a facilitadora Paola Bellucci. 

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