06 de April de 2016

Arte e Paz em Louveira-SP

Artistas e associados da BSGI promovem encontro artístico-filosófico aberto a toda comunidade da cidade

Apresentação da dupla de irmãos Diego e Tais Arruda

A atriz e diretora Gisela Arantes

Raissa Fogaça entoando Canção Amigos do Mundo

O instrumentista PhelipeAgnelli

O engenheiro de aeronáutica, Kazuya Kikuti

A arte é uma das mais belas expressões dos povos e um canal direto com o cognitivo de cada um de nós. É por essa razão que o núcleo da BSGI da região de Louveira promoveu, no último dia 19 de março, a Convenção Cultural A Paz no Mundo Começa com Você, no Centro de Convivência do Idoso, dentro da área de lazer da Festa da Uva de Louveira, interior de São Paulo.
Mesclando apresentações artísticas de associados e convidados, o evento contou com a participação de cerca de 70 pessoas, entre membros da BSGI e amigos interessados em conhecer mais sobre as ações da organização em prol da paz, cultura e educação.


O presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda, enfatiza que “a música fala diretamente ao coração. Esta resposta, este eco dentro do coração, é a prova de que o coração humano pode transcender as barreiras de tempo e espaço e nacionalidade. Intercâmbios no domínio da cultura podem desempenhar um papel importante, permitindo que as pessoas a superem a desconfiança e os preconceitos e construam a paz”.


“Meio e ser são unos. A integração harmônica é essencial para o equilíbrio de qualquer ambiente”, iniciou com um conceito básico da biologia o engenheiro ambiental Cássio Luiz Dahlstron Lino, associado da BSGI. Ele proferiu uma palestra sobre o princípio budista Esho Funi (Inseparabilidade do Sujeito e o Meio em que vive). “Esse conceito da biologia está em perfeita consonância com o Esho Funi”, destaca. Cada pessoa possui a capacidade de influenciar positiva ou negativamente o seu ambiente de forma a fazer com que tudo ao seu redor emane uma energia simbiótica, capaz de proporcionar os meios para atingir suas metas. Quando a pessoa se integra positivamente ao seu meio, este devolve e reverbera essa força do bem, atuando como um gerador de inesgotável energia harmônica, resultando em equilíbrio.


Exemplificando essa teoria, a atriz e associada da BSGI, Gisela Arantes, contou um pouco de sua trajetória e de suas conquistas com base na filosofia humanística do budismo de Nichiren Daishonin. À frente de sua empresa de produções artísticas, Gisela vem obtendo reconhecimento e prêmios. No âmbito pessoal, venceu um câncer na tiróide há dois anos. “A doença surgiu como um obstáculo e, com base na filosofia humanística do budismo Nichiren, pude comprovar o princípio explanado, Esho Funi, e transformar meu entorno e expulsar o mal do meu corpo”. Hoje, com disposição redobrada, ela vê com grande entusiasmo suas produções sendo aclamadas em todos os palcos pelos quais passa. “No budismo da Soka Gakkai não há o impossível!”, finalizou Gisela.


O jovem engenheiro de aeronáutica, formado pelo ITA e também associado da BSGI, Kazuya Kikuti, palestrou sobre a criação de valores humanos por meio da relação de mestre e discípulo. Esta relação é algo bastante comum na cultura oriental. No ocidente é comumente encontrada nas artes marciais, onde a figura do sensei = mestre é algo de conhecimento geral. Na filosofia humanística do budismo de Nichiren Daishonin o princípio é a essência e a base de todas as relações entre os associados. O mestre não é apenas aquele que ensina, mas o que protege, auxilia e ampara para que seu discípulo, um dia, se torne melhor e mais capaz que ele próprio, criando assim um vínculo de valor entre as partes. Esta é a base da Soka Gakkai que literalmente significa, Sociedade para a Criação de Valores.


Apresentações artísticas


A primeira a se apresentar foi a integrante da banda feminina Nova Era,Raissa Fogaça. Sozinha, empunhando altivamente seu pífano, entoou a Canção dos Amigos do Mundo (em japonês, Sekai no Tomoto). Depois, a dupla de irmãos Diego (violão) e Tais Arruda (voz e percussão), apresentaram duas composições próprias. A cultura tradicional japonesa também marcou presença com a brilhante performance de uma dança típica.


O ponto alto da parte artística foi o percussionista Phelipe Agnelli, que toca um instrumento raro e impressionante: o hand drum. O jovem músico contou um pouco da história do hand drum, cujo surgimento é recente, foi criado na Suíça em 2000. Ele já era baterista e quando viu e ouviu o instrumento, ficou entusiasmado e não sossegou até conseguir o seu. “Fiquei seis anos na fila de espera porque a demanda era enorme, pois é feito todo artesanalmente”. Phelipe apresentou composições próprias e, embora não seja associado, disse ser um entusiasta da filosofia humanística do budismo Nichiren, daí ter aceitado prontamente apresentar-se voluntariamente neste evento voltado à construção de uma cultura de paz.

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