23 de May de 2016

BSGI participa de diálogo inter-religioso sobre ecologia

A Universidade Federal de Minas Gerais foi a promotora do evento

Vista aérea do campus Pampulha da UFMG onde aconteceu o evento

Composição da mesa em que participou a dra. Cintia

O Projeto de Extensão Universitária “Diálogo Inter-religioso” do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, teve como tema, Um retorno às fontes: diálogo inter-religioso e ecologia, e aconteceu no dia 6 de maio último. Convidada para integrar essa mesa redonda, a BSGI enviou como representante a profa. dra. Cintia Okamura, líder nacional do Departamento de Cientistas da entidade. O evento aconteceu no auditório da reitoria da UFMG (campus Pampulha), por iniciativa do Laboratório de Análise de Processos em Subjetividade. O coordenador do evento foi o prof. Miguel Mahfoud do Departamento de Psicologia da UFMG.


Um primeiro encontro inter-religioso em 2011 deu origem ao projeto que já promoveu outros três momentos de diálogo sobre temas como a urgência de diálogo, as vivências de transcendência, o que vem a ser paz. “Parabenizo por esta iniciativa tão importante e tão necessária, de fazer dialogar ciência e religião e, sobretudo, fazer dialogar os diversos olhares. Porque o nosso planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensão mútua”, cumprimentou a representante da BSGI no evento.


Sobre a questão central de sua mesa redonda: Como crescer na consciência de que pertencemos à natureza e crescer na consciência de cuidado para com o mundo em comum?, a dra. Cintia enfatizou que, em primeiro lugar, o passo inicial para se promover uma reflexão sobre a questão é compreender o contexto atual: buscar conhecer a causa dos fenômenos. Principalmente ao se abordar o conceito “Crescimento da Consciência e Ética”.


“Pois assim é possível rever nossas ações a partir do momento que compreendemos que temos muito a ver com tudo isso”. Cintia enfatizou que o Budismo de Nichiren Daishonin objetiva a transformação da realidade e, assim, crescer na consciência. Mas primeiro é preciso compreender essa realidade. O ponto fundamental do Budismo de Nichiren Daishonin é o respeito pela dignidade da vida, o supremo valor à vida que é imensuravelmente preciosa.


Em breves palavras Cintia explanou o conceito budista da interrelação entre os indivíduos e seu entorno, um dos mais importantes princípios básicos desta filosofia.


Dessa forma, com a participação de representantes de diversos segmentos religiosos – camdomblé, católico, protestante batista, judaico, muçulmano, indígena guarani, hindu – a mesa promoveu uma discussão diversa e acadêmica, inspirando a plateia presente a refletir sobre as questões propostas.


O principal objetivo do evento foi conscientizar e gerar mudanças de comportamento que evitem desastres como os ocorridos recentemente em Mariana e Rio Doce, ambos no estado de Minas Gerais. Cada participante contribuiu com ideias de diversificados campos culturais e religiosos sobre “como crescer na consciência de pertença à natureza e na consciência da necessidade de cuidado para com o mundo em comum”.


A mesa abordou sobre como a experiência religiosa tem incidido sobre os vários âmbitos da vida social, cultural, científica e política.


Na modalidade plural que a sociedade contemporânea assumiu, o debate sobre a convivência inter-religiosa ganha, cada vez, mais força. Recentemente, o desastre ocorrido em Mariana (MG) e envolvendo o Rio Doce em novembro de 2015 demanda esforços de toda a sociedade para revisão dos caminhos de desenvolvimento econômico e cultural.


Dessa forma, a UFMG e diversas outras universidades brasileiras têm intensificado esforços para contribuir em termos técnicos e culturais tanto com o debate em geral quanto com a assistência às comunidades atingidas pelo desastre.


Além das quatro mesas redondas, houve ainda momentos artísticos com músicos, poetas e dramaturgos que apresentaram expressões artísticas de diversas origens culturais sobre o tema do evento.


 


Outras atividades


Antecedendo este evento principal, nos dias 3 a 5 de maio foram realizadas outras atividades voltadas ao público acadêmico.


Oficinas


“Um retorno às fontes: vivência criativa A Bordar o Ser” - Grupo Matizes Dumont


“Pela via da fidelidade e prudência: virtudes em todos os tempos” - Prof.a Maria Inês Castanha de Queiroz, da Universidade Federal do Ceará (UFC)


 


Exposições abertas ao público durante duas semanas anteriores ao debate


“Povo d’água: memória do vivido”: Exposição de telas bordadas na Oficina organizada por Ângela Dumont e coordenada pela Copasa em 2013.

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