28 de March de 2016

Juventude & Trabalho

Embora jovens, os breves perfis abaixo impressionam pelo brilhantismo e pela tenacidade com que encaram o desafio de transformar o mundo e trilha o caminho da Cultura de Paz, ideal da SGI

Eduardo: um jovem humanista escrevendo a história de suas conquistas em sua área de atuação

Juliana enfrentou e venceu os desafios de sua vida

Juliana Junko Yamamoto, tem 29 anos de idade e nasceu em um lar de associados da BSGI. Atua na organização como uma das líderes nacionais do Núcleo Estudantil.


Nascida em São Paulo, aos 3 anos de idade, ela e sua família decidiram aventurar-se nas terras do Sol Nascente. Porém, aos 5 anos, um acontecimento marcaria sua vida para sempre: o falecimento de seu pai, vítima de um câncer. Sua mãe, ao se ver sozinha em um país estrangeiro, sem saber falar totalmente o idioma e com três filhas pequenas, sentiu-se bastante angustiada. “Ficamos no Japão por mais dois anos, e foi no final desse período que minha mãe conheceu uma pessoa maravilhosa, que a partir de então, se tornou nosso segundo pai”, conta Juliana.


Em 1994 retornaram ao Brasil, e depois de um tempo, surgiram as dificuldades financeiras. Foram muitos anos nessa roda vida, chegando ao ponto de seu padrasto ter de ir buscar alimento nas margens de rios onde crescem os brotos de bambu ou pescar para obter alguma proteína animal para a refeição da família.


Juliana conta que naquela época, não entendia o porquê desse caos financeiro, mas hoje compreende perfeitamente. “Foi toda essa fase que passamos que nos permitiu desenvolvermos um caráter sólido e manter os verdadeiros valores da vida”, enfatiza.


Sonhadora, a menina pobre tinha grandes planos para si e objetivava coisas grandiosas para o seu futuro. A prática da filosofia humanística do Budismo de Nichiren Daishonin foi o que a capacitou a conduzir a sua vida rumo à realização deste objetivos. “Se não fosse passar por tantos desafios na juventude, não saberíamos a importância do esforço”, exclama.


Embora tivesse ciência de que sua formação nas escolas públicas de ensino básico não lhe daria grandes chances de ingressar em universidades de ponta, determinou que conseguiria em um curso de ótima qualidade e gratuito. “Então, assim que conclui o ensino médio, eu e minhas duas irmãs decidimos voltar para o Japão com nosso pai para trabalhar e guardar dinheiro para nossos estudos no Brasil”, decidiu. No período que estiveram no Japão ela e a irmã mais velha conseguiram ainda custear um intercâmbio na Austrália. Ao retornarem ao Brasil, todas as três puderam fazer um curso pré-vestibular e ingressar em universidades públicas.


Hoje, uma bióloga formada pela Universidade Federal de São Carlos, Juliana trabalha em uma das melhores empresas do pais, referência internacional em inovação. Juliana ressalta que isso só foi possível graças à dedicação incansável de toda a sua família em prol da disseminação da filosofia humanística do budismo Nichiren, base de todas as ações empreendidas pela BSGI. “A empresa de cosméticos em que trabalho foi eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. E que tem inclusive, como ideal, a ‘revolução humana’ dos colaboradores e consumidores finais”, enfatiza. Segundo Juliana é uma empresa que prega e executa a sustentabilidade (considerada em 2012 como a segunda empresa mais sustentável do mundo). “A entrega de seus produtos não é somente um mero cosmético, mas há agregado grandes valores ambiental, social e cultural”, finaliza.


*********


Eduardo Sannomiya Sakamoto é engenheiro ambiental e também nasceu em um lar de associados da BSGI. Sua paixão pelo meio ambiente surgiu ainda no Ensino Fundamental, mas só se evidenciou na época do vestibular. Como todo jovem em final de Ensino Médio tinha muitas dúvidas e incertezas. Foi quando ouviu falar do Cepeam – Centro de Projetos e Estudos Ambientais do Amazonas, um local mantido pela SGI e fundado pelo dr. Daisaku Ikeda, que veio o desejo de realizar algo grandioso pelo planeta e que reverberasse positivamente em seus habitantes.
Cursou então Engenharia Ambiental e conseguiu seu primeiro trabalho na área na Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Embora teve ficado pouco tempo neste emprego, foi suficiente para obter experiência que lhe vale a oportunidade de atuar em uma grande empresa, onde se encontra até hoje. Foi também nessa época que ingressou no Departamento de Cientistas da Coordenadoria Cultural e pode conhecer de perto o Cepeam, sonho de garoto.


“Desde 2008 quando ingressei, venho atuando na área de projetos”, conta Eduardo. A empresa obteve um contrato de concessão para a construção de uma hidrelétrica no estado do Amapá, região Norte do país. Sua função foi a coordenação de Meio Ambiente, o que incluía a concepção e a implementação de projetos sócio-ambientais.


“Sempre tive em mente o ideal humanístico da SGI de promover o empoderamento das pessoas”, enfatizou e jovem engenheiro ambiental. Eduardo, na época, tinha apenas 24 anos. Incentivado pelos ideais que assimilou dentro da BSGI, pensou em projetos que minimizassem o impacto que uma obra como aquela produziria nas vidas de cada habitante daquela região. Dentre estas ações destacam-se a fundação de um Museu Arqueológico, a revitalização da orla do rio Araguari, cursos de capacitação para a população, plano de controle da malária, ampliação do quartel da Polícia Militar e da escola com doação de equipamentos.


Todas essas realizações vem repercutindo positivamente em todos os âmbitos e, graças a isso, Eduardo hoje já é uma referência nessa empresa.


Em 2010 conheceu a bela paraense Denise Serra, com quem casou-se este ano. “Só tenho gratidão por tudo o que a BSGI me proporcionou. Tenho 8 anos de formado apenas e há 7 estou nessa empresa onde sou valorizado e tenho conseguido aplicar todo o aprendizado que obtive na organização”, finaliza Eduardo.

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